Desde 2013, ratos treinados foram os responsáveis por detectar 1.182 casos de tuberculose que passaram despercebidos em unidades de saúde da cidade de Maputo, capital de Moçambique, no sudeste da África.
Apropriadamente apelidados de “HeroRATs”, ou “ratos heróis”, eles conseguem diagnosticar a doença com uma precisão de até 80%. Além de ser mais barato, o método pode ser até 20 vezes mais rápido do que os testes tradicionais, ampliando a detecção e tratamento da doença e, consequentemente, freando sua propagação.
O projeto, que teve início na Tanzânia, é da organização belga Apopo, que se dedica a desenvolver métodos de detecção usando ratos treinados. O diagnóstico de tuberculose é apenas uma vertente da ONG, que também treina roedores para encontrar minas terrestres em países afetados por esse problema.
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